Pele de vidro: o que é? Quando usar?
Você já ouviu falar em pele de vidro? Este é um clássico exemplo de uma terminologia que pode ser desconhecida até mesmo pelos profissionais mais experientes da área de vidraçaria, considerando que é um material altamente específico e pouco utilizado por profissionais independentes.
A pele de vidro, mais comumente conhecida como fachada de vidro, é amplamente utilizada como aparato estético em construções de grande porte, como shoppings e centros comerciais, mas seu propósito e múltiplas utilidades vão muito além das aparências.
Existem inúmeros exemplos de projetos majestosos que utilizaram a pele de vidro como principal atrativo utilitário e estético, provando não apenas o sucesso que o material faz ao redor do mundo, mas também a recursividade arquitetônica que é capaz de oferecer a qualquer projeto — seja de pequeno, médio ou grande porte.
Pensando nas inúmeras possibilidades que o uso desse material traz às casas e edifícios, nós da Vidramaq trazemos hoje o guia definitivo sobre os usos e aplicações da pele de vidro, os benefícios que ela traz para cada tipo de edificação e se ela é a escolha ideal para o seu projeto.
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Boa leitura!
Pele de vidro: unindo elegância e utilidade
De forma sucinta, uma pele de vidro nada mais é do que um sistema de fachada metálico revestido por fibra de vidro, que apesar de ser facilmente reconhecida em sua aparência espelhada e reluzente, pode também ser encontrada com acabamento fumê, transparente e até monocromático, com diferentes precificação dependendo do estilo, peso do vidro, metragem, etc.
A fachada de vidro é sustentada por uma grade de vigas de metal, que por sua vez compensam a ausência de uma parede sólida e dão sustentação estrutural para a fachada, permitindo que a pele de vidro possa realçar a beleza da edificação sem demais complicações.
Apesar de existirem películas que imitam a aparência e os efeitos da pele de vidro, não são capazes de oferecer o mesmo nível de elegância e modernidade estética que um legítimo uso de pele de vidro pode oferecer, principalmente em decorrência do material utilizado, geralmente plástico, que possui uma curtíssima vida útil e baixa resistência a climas extremos (calor intenso e chuvas fortes).
Isso se dá pelo fato de que todo o projeto que almeja usar a pele de vidro como elemento arquitetônico deve explicitar esse fato já na fase da planta, pois a estrutura metálica que dará sustentação às peças de vidro é uma parte integral do projeto e auxilia na sustentação do edifício em si.
Ou seja, não é possível simplesmente fazer uma instalação de uma pele de vidro sem antes levar em conta a integridade estrutural da casa ou prédio, pois pode haver o risco de demolição parcial ou total do edifício em questão.
Os modelos de pele de vidro, suas vantagens e limitações
A pele de vidro tem uma variação considerável de modelos, mas ao contrário do que se espera quando usamos o termo “modelos”, não se trata apenas de uma variação estética, mas sim uma variação de metodologia de instalação — cada uma com suas respectivas vantagens e desvantagens em determinada categoria.
Vejamos alguns dos modelos:
Unitizado
Fazendo jus ao seu nome, esta técnica de instalação entrega as peles de vidro já pré-montadas em unidades, com todo o processo de fixação das lâminas de vidro na grade metálica sendo realizado na própria fábrica. Este método tem um emprego mais comum em prédios comerciais ainda na fase de construção, possibilitando uma economia no orçamento com a pré-montagem.
Posteriormente, as peças são enviadas ao canteiro de obras e instaladas com o auxílio de maquinários já presentes no local, como guindastes e andaimes, para que a instalação seja realizada.
Um porém do método “unitizado” é a demanda por profissionais especializados em sua metodologia de instalação, que é geralmente cara em função da falta de equipes familiarizadas com as técnicas de instalação.
Stick grid
Este é o método clássico de instalação, já que apenas as lâminas de vidro são compradas pela construtora para serem instaladas na grande de metal já erguida na edificação, com um processo de fixação extremamente rápido e simples.
Diferentemente do método “unitizado”, o stick grid conta com um maior número de profissionais qualificados e disponíveis para realizar a mão de obra, ao mesmo tempo que os custos para transporte são significativamente menores.
Método híbrido
Há também o tipo de instalação híbrida, ou mista, dos dois métodos anteriores, com projetistas e construtoras alternando entre a compra individual das lâminas de vidro e das unidades pré-fabricadas em função das particularidades do design arquitetônico.
Por exemplo, uma edificação pode contar com dois modelos de pele de vidro em cada fachada do prédio; ou ainda uma construtora pode estar construindo um condomínio de luxo, no qual cada casa teve um modelo de instalação escolhido pelo próprio proprietário, que comprou o imóvel na planta.
Mas e a relação custo-benefício? Como fica?
Como mencionamos algumas vezes ao longo do texto, existem alguns fatores que impedem a pele de vidro de ter o sucesso e reconhecimento que merece, com o principal deles sendo a baixa oferta de mão de obra capacitada para instalação e os altos custos que surgem como resultado.
Para termos uma noção, um conjunto completo de grade metálica mais as lâminas de vidro custa, em média, R$ 950,00 por m² — e isso sem levar em conta os custos de instalação.
Entretanto, vale ressaltar que o alto preço de aquisição é devida a lenta aceitação da pele de vidro no mercado e de forma alguma se sobrepõe às inúmeras vantagens que o material apresenta, como a iluminação natural de ambientes, redução de custos com energia elétrica, o apelo estético e arquitetônico, capacidade de isolamento acústico, e muito mais!
De qualquer forma, é apenas uma questão de tempo até que a pele de vidro torne-se um produto amplamente aceito no mercado. E para se informar dos desenvolvimentos desse mercado, que tal conferir o blog da Vidramaq e acompanhar nossos perfis no Facebook e Instagram? Esperamos por você!