10 jan

Entendendo as diferenças entre os rebolos de polimento

É inegável que os rebolos estão entre os componentes mais importantes de uma máquina para beneficiamento de vidros. Isso porque são eles que, com o auxílio das outras peças, fazem a usinagem de fato. Como nós já falamos em outro texto, existem diferentes tipos de rebolos, e os rebolos de polimento — assunto do texto de hoje — estão entre eles.

Foi pensando em explicar um pouco melhor como eles funcionam e suas singularidades que a Vidramaq preparou este conteúdo. Se você deseja entender as diferenças entre os diversos rebolos de polimento, continue a leitura abaixo!

 

Para que os rebolos de polimento são utilizados?

Antes mesmo de diferenciar os tipos de rebolos de polimento, é importante relembrarmos a utilidade deles. Quando uma peça de vidro passa por uma máquina, seja ela lapidadora ou biseladora, ela sofre com a atuação de todos os tipos de rebolos, começando com o rebolo diamantado.

Quando qualquer vidro — incluindo também os espelhos — é usinado através de um rebolo diamantado, sua superfície fica extremamente rugosa. E, ainda que ele seja transparente, essa rugosidade dá uma aparência esbranquiçada ao vidro. É o polimento que remove a aparência branca e opaca e devolve a translucidez para a peça.

 

Tipos de rebolos de polimento e suas diferenças

 

1. Rebolos de borracha

O rebolo de borracha é tido como o rebolo de polimento mais utilizado do mercado porque é relativamente barato e o brilho que ele deixa nas peças é bem significativo. Mesmo levando o nome da borracha, ele também é feito a partir de outros componentes, sendo 20% de sua composição óxido de alumínio, outros 20% carboneto de silício e os 60% restantes borracha sintética.

Vale citar que existem diferentes rebolos de borracha, diversificados pelas suas gramaturas. Um deles, responsável por um brilho de ainda mais destaque, é o rebolo impregnado com pó de óxido de cério. Sua composição é um pouco diferente de outros rebolos de borracha, sendo 20% de óxido de alumínio, 20% de carboneto de silício, 20% do pó de óxido de cério e somente os outros 40% da borracha. Nossa máquina que faz o melhor aproveitamento deste rebolo é a Lapidadora Retilínea Vertical Copo de 9 Rebolos.

 

2. Rebolos de resina

Quando falamos dos rebolos de resina, também chamados de resinoides, a particularidade da composição muda um pouco. Enquanto os rebolos de borracha possuem composição específica, os rebolos de resina não.

Isso porque alguns detalhes irão depender do fabricante do rebolo. Cada fabricante possui a patente de sua própria fórmula. No entanto, a base normalmente é 65% de poliestireno acompanhado de outros componentes químicos, sendo os mais comuns os mesmos que no caso dos rebolos de borracha — óxido de alumínio e carboneto de silício.

 

3. Rebolos de feltro sintético

Para encerrar, temos os rebolos de feltro sintético. Este último exemplo entre os rebolos de polimento é dividido em dois modelos: o rebolo de feltro sintético sólido e o rebolo de feltro sintético espiralado, que, como o próprio nome sugere, tem formato espiral.

Quando falamos em equipamentos automáticos, como uma Biseladora Retilínea Vertical de 8 Rebolos, por exemplo, os rebolos espiralados são mais utilizados. Por outro lado, em máquinas de polimento manual são os sólidos que se mostram mais eficientes.





E aí, entendeu as diferenças entre os rebolos de polimento? Cada um possui características específicas, mas todos são capazes de polir o vidro com inquestionável eficiência, dando de volta o brilho que faz a peça se destacar. Qualquer que seja o rebolo que você precise para sua vidraçaria, a Vidramaq pode ajudar! Confira todos os nossos rebolos aqui.



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