Bisotê x Lapidação: você sabe quais são as diferenças?
Quando falamos em beneficiamento de peças de vidro, há dois métodos que se destacam: a lapidação e o bisotê. Ainda que ambas sirvam para deixar o vidro mais belo, além de mais seguro, essas técnicas têm diferenças essenciais entre si. Dependendo do tipo de vidro e da sua aplicação, uma pode ser mais indicada do que a outra.
Além disso, ainda há a questão das máquinas. Tanto a lapidação quanto o bisotê podem ser feitos manualmente; porém, o mais recomendado para vidraçarias que desejam entregar produtos com a maior qualidade possível é a utilização de máquinas de beneficiamento.
Como bisotê e lapidação são feitos por equipamentos distintos — biseladora e lapidadora, respectivamente —, é essencial entender profundamente as duas técnicas para saber em qual máquina investir.
Sendo assim, deve-se ter um conhecimento básico: você sabe quais são as diferenças entre os dois? Caso não saiba, não se preocupe; neste texto nós contamos! Vamos explicar com detalhes o que é lapidação, o que é bisotê e, por fim, comparar os dois, mostrando qual é melhor. Acompanhe!
O que é lapidação?
Quando se tem o vidro bruto em mãos, a primeira etapa do trabalho de uma vidraçaria é cortá-lo, fazendo com que ele fique do tamanho que foi solicitado pelo cliente. No entanto, depois do corte, as bordas da peça ficam cortantes — apresentando um enorme risco tanto para os colaboradores quanto para o consumidor.
A lapidação serve justamente para retirar essas partes cortantes, fazendo com que as bordas fiquem seguras e o vidro não apresente perigo para ninguém.
Por outro lado, uma das características mais interessantes da lapidação é que ela não serve apenas como medida de segurança, mas também como solução de design. Uma peça de vidro lapidada apresenta um aspecto clean, discreto, melhor acabado e elegante.
O que é bisotê?
Assim como a lapidação, o bisotê é um método de acabamento feito nas bordas do vidro. A diferença, no entanto, está nos detalhes. Aqui, as bordas são trabalhadas e chanfradas em angulação. Com isso, cria-se uma espécie de moldura natural com o próprio vidro, deixando-o mais sofisticado. Há, inclusive, quem diga que o bisotê é uma espécie de lapidação.
Além das características que confere ao vidro, outra diferença do bisotê para a lapidação é o tipo de peça em que ele costuma ser feito. Enquanto a lapidação é praticamente indispensável em vidros convencionais, o bisotê está muito mais presente em espelhos.
Alguma das duas é melhor?
Sempre que comparamos dois métodos diferentes, surge a dúvida a respeito de qual é o melhor. A verdade é que, aqui, a escolha depende de alguns fatores.
O primeiro deles é o objetivo do cliente. Se ele estiver à procura de uma peça mais discreta, com uma elegância simples, a lapidação irá entregar os melhores resultados. Para um produto final com características mais visíveis e que se destaquem no ambiente, indica-se o bisotê.
Outro fator importante é o material. Como citamos, a lapidação é mais comum em vidros convencionais e o bisotê em espelhos.
Lembra que falamos na introdução sobre a aquisição dessas máquinas? Se você deseja entregar sempre o melhor com a sua vidraçaria, saiba que pode contar com a Vidramaq! Nós atuamos com diversos modelos de biseladoras e lapidadoras, as quais você pode conferir clicando aqui.
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