10 jun

Lapidadora nova: como saber a hora de trocar?

Nada é melhor para um vidraceiro que a utilização de uma lapidadora nova. Uma máquina com pouco uso não apresenta desgastes, fazendo com que o beneficiamento do vidro tenha melhores resultados. Quem trabalha no setor conhece essa importância: lapidadoras, tanto em vidraçarias quanto em indústrias, são as máquinas que mais trabalham no processo, logo, não podem deixar de render.

Portanto, fica clara a relevância de fazer com que sua máquina trabalhe pelo maior tempo possível com o desempenho de uma lapidadora nova. Infelizmente, por outro lado, elas não duram para sempre. É normal que o uso regular da lapidadora desgaste suas peças e faça com que o seu nível de produção caia. É nessas horas que é necessário tomar providências pelo bem da empresa.

Basicamente, existem duas soluções para este problema: trocar as peças ou adquirir uma lapidadora nova. E é exatamente sobre estes dois pontos que a Vidramaq irá tratar no texto de hoje. Porém, antes disso, vamos entender um pouco mais sobre os desgastes e sobre as consequências que eles trazem? Confira abaixo!

 

Quais são os desgastes mais comuns?

Em suma, não importa qual é o desgaste que a máquina está sofrendo; a sua consequência é a mesma: vidros mal lapidados. Quando você atestar variação dimensional, de esquadro ou de polimento em uma mesma peça, saiba que este é o grande sinal de desgaste acentuado da sua lapidadora.

Contudo, se a sua intenção é a troca de peças, talvez seja interessante entender onde esse desgaste aparece. Ele pode surgir em diferentes componentes, sendo os mais comuns: guia interna e suas pinças, partes móveis (engrenagens e rolamentos) e tanque de refrigeração. Entenda melhor:

 

Guia interna:  Quando em perfeitas condições, a guia interna de uma lapidadora — a qual, por estar dentro da máquina, não é visível com ela montada — conduz o vidro por uma maneira que chamamos de “conhecida”. Quando a guia está desgastada, a condução da peça se dá de maneira “não conhecida”, o que se traduz em uma condução instável. Isso faz o vidro não ser lapidado corretamente, resultando em uma peça sem precisão.

 

Partes móveis:  Uma característica comum de rolamentos desgastados é a folga entre eles e as engrenagens, a qual pode ser facilmente checada com uma inspeção visual. Ela, por sua vez, causa nas peças pontas acetinadas e formato de canoa (centro mais alto e pontas mais baixas).

 

Tanque de refrigeração:  Este componente é o que impede o superaquecimento do vidro durante a lapidação, sendo um dos mais importantes da lapidadora. Quando ele não funciona de maneira correta, pode causar vazamentos de água e desgastar todos os outros componentes. Com o tempo, as escovas que impedem a saída da água perdem a funcionalidade e, mesmo com o retardamento por meio de limpeza, o desgaste ainda acontece.

 

O que fazer?

Como já citamos, tanto a troca das peças desgastadas quanto a compra de uma lapidadora nova são alternativas, cada uma apresentando seus benefícios.

Enquanto optar por uma lapidadora nova pode ser um investimento mais alto a princípio, somente ela traz a vantagem da qualidade de uma instalação completamente renovada, além da garantia oferecida pelo fornecedor/fabricante.

Já a troca das peças é o contrário: tem um custo inicial reduzido, porém certa dificuldade na hora da troca. Quando as manutenções e limpezas não são devidamente realizadas (como na maioria dos casos), o acúmulo de pó de vidro pode dificultar a troca e até causar mais problemas. 

E, para aqueles que não costumam tomar todos os cuidados, a troca de peças possuem outro risco relevante:

 

Peças piratas – o grande perigo da troca de peças

Buscando reduzir o máximo de custos possível, muitos vidraceiros economizam também na hora de escolher seus rebolos, outro exemplo de peças que sofrem desgaste. “Por que comprar um rebolo original por cerca de 200 reais se eu posso comprar um similar por 50?”. 

No momento da compra, pagar ¼ do valor é realmente atrativo. Entretanto, rebolos baratos e de baixa qualidade justificam seus preços com o tempo. Eles são responsáveis por reduzir drasticamente o tempo de vida útil de uma máquina, fazendo com que, a longo prazo, o prejuízo seja muito maior. 

Você verá, meses depois, que teria valido mais a pena optar pelo rebolo mais caro e, por consequência, confiável.

 

Troca de peças x lapidadora nova

Agora que você já sabe quais são as vantagens de cada uma das soluções para o desgaste de uma lapidadora, chegou a hora de colocar as alternativas na balança e decidir o que será melhor a longo prazo. 

Ainda que a troca das peças custe aproximadamente 43% do valor de uma lapidadora nova, este número considera somente os preços. Mas você já parou para pensar no transtorno causado por uma troca? Ela exige que a produção pare por, no mínimo, 10 dias. De acordo com a quantidade de peças e a dificuldade da troca, este número pode chegar até 14 dias.

Você que lida com a produção diariamente sabe que as lapidadoras são as máquinas que mais trabalham, certo? Já imaginou como os lucros de uma vidraçaria seriam afetados sem o funcionamento delas por 2 semanas inteiras?

Tudo isso somado ao conforto de uma lapidadora nova — que já citamos acima — mostra que a troca das peças pode não ser uma ideia tão boa assim.

 

Procurando por uma lapidadora nova? Conheça os modelos oferecidos pela Vidramaq e escolha o melhor para a sua vidraçaria! 

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